quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Sonho que se sonha só, é só um sonho que se sonha só, mas sonho que se sonha junto é realidade! ♪


Há alguns anos comecei a ler sobre modos de vida que impactassem minimamente o Planeta. Quando abrir uma página do Google e digitei “construções alternativas” um mundo de possibilidades se abriu diante dos meus olhos. Vi que é possível construir e viver em paz com nosso Grande Lar.
Dentro das construções alternativas existe uma enorme gama de possibilidades: adobe, super adobe, cobe, taipa, palha, bambu, pedras e tantas outras, além de alternativas naturais de reboco e tintas. (Não me atreverei a escrever sobre tais possibilidades: não tenho conhecimento para tal. Faça como eu e “dê um Google”!)

Diante de tantas possibilidades me perguntei: é possível a alguém nascido e criado na metrópole, ser urbano, habitante do (luxuoso) concreto, locomovendo-se em gigantes de aço, de calça jeans e iphone nas mãos, vidrado no Facebook, viver em harmonia com o mundo natural, em casas simples, próximo à cachoeiras e matas, pássaros e macacos, sem aquele dito “conforto” (?) das mansões (vazias de amor) e carros velozes (vazios de amizade), por vezes até sem energia elétrica?
Digo e repito: SIM! Mas não necessariamente.
Quando sugiro uma mudança total de paradigma, que perpasse obviamente pelas construções, haverá aqueles que se adaptarão mais facilmente a esse novo modo de vida, e outros que irão preferir continuar na vida urbana. E isso é ótimo. As cidades existem e existirão ainda por muito tempo. Muitos dos serviços que oferecem são úteis e encantadores, como um aeroporto ou um cinema, por exemplo.
Chamo atenção ao fato de que devemos sempre pensar nas duas possibilidades - e em outras possibilidades intermediárias que irão existir. Nada é fixo. Morar no interior, próximo à natureza selvagem não significa necessariamente viver sem energia elétrica ou automóveis. Da mesma forma que viver na cidade não significa consumir loucamente os recursos naturais (como vem acontecendo desde as Revoluções Industriais) trocando todo ano de carro, de celular, de tv, ou se omitindo à política que pode decidir por leis sustentáveis ou não.

Sugiro por fim, que reflitamos sobre o nosso modo de vida na esfera mais particular: nossa consciência. Quais valores têm norteado nossas atitudes? Gostaria que refletisse no fato de que o que mais vemos na tv são dicas para que mudemos nossos hábitos. Contudo, alguém lhe questionou uma mudança de valores? NÃO, POIS ELA É PERIGOSA. Quem analisa seus valores e sua consciência percebe que relações onde todos saem ganhando é muito melhor (e possível!) do que uma relação ganha-perde. Percebe que todos somos capazes de ensinar e aprender na mesma medida. Percebe que uma vida justa e conectada à natureza é possível e agradabilíssima!
E então, quais valores norteiam você?

***

Para complementar:
Para quem compreende Inglês (e quem não compreende vai se virando no Google Tradutor): http://naturalhomes.org/
Tem também esse centro de Permacultura (que também não me atrevo a falar sobre, deixo para você!): http://www.ecocentro.org/

0 comentários:

Postar um comentário