sábado, 1 de junho de 2013

Blog ECOando no Bits Ciência

A Bits Ciência é uma revista eletrônica de ciência, inovação e tecnologia. Uma produção dos alunos de Comunicação Social da UFF,  nas disciplinas Jornalismo Científico, Linguagens e Ténicas Audiovisuais e Atividades de Extensão, com orientação das professoras Denise Tavares e Renata Rezende. Conta com a parceria da Unitevê e o apoio da Faperj.

A equipe do Blog ECOando foi convidada a participar da sétima edição do programa em uma matéria sobre Biopirataria: http://blogecoando.blogspot.com.br/2012/09/biopirataria-brasil-um-pais-de-todos.html

Confira a matéria no link abaixo:

            

"Você sabia que a patente da rapadura, um doce essencialmente nordestino, é de uma empresa alemã? A perda do direito desse produto começou com a biopirataria, que é a terceira atividade ilícita mais lucrativa em todo mundo. Um problema que atinge especialmente o Brasil, que tem a maior biodiversidade do planeta, mas que não consegue cuidar das suas riquezas naturais. "


Não deixem de curtir a nossa página no facebookhttps://www.facebook.com/BlogECOando?ref=hl

E de votar no nosso blog no prêmio Green Nation Fest 2013: http://fest.greennation.com.br/competicao/obras-inscritas/blog/15/blog-ecoando



sexta-feira, 31 de maio de 2013

Quando a imagem diz mais que as palavras... (18)


quinta-feira, 30 de maio de 2013

Almanaque Ecológico - Conscientização ambiental para crianças

A equipe do Blog ECOando recebeu um e-mail do Leonardo Valença criador do "Almanaque Ecológico do Lucas" e adoramos e acreditamos ser importantíssima a sua inciativa, uma vez que, as crianças são atores fundamentais na preservação do meio ambiente. São elas que apresentam uma maior percepção ambiental e podem influenciar muitos adultos em uma mudança comportamental, começando em casa com seus próprios pais.


O “Almanaque Ecológico do Lucas” visa promover uma reflexão sobre a preservação do meio ambiente junto às crianças. O livro chama a atenção da sustentabilidade de nosso planeta de uma maneira divertida e interessante.

Apresentado pelo personagem Lucas, o duende ecológico, o almanaque apresenta textos com uma linguagem simples e didática, ilustrações e passatempos que incentivam práticas que conscientizam sobre a importância da preservação ambiental. O Almanaque Ecológico do Lucas é destinado para professores, alunos e escolas de todo o Brasil.

Com o objetivo de dar suporte aos professores que buscam conteúdo e atividades de apoio à educação ambiental, a iniciativa da criação do almanaque foi desenvolvida pelo cartunista Léo Valença que em 2010, organizou um livro de coletânea intitulado “Aquecimento Global em cartuns” que reuniu cartunistas de vários cantos do país na publicação.

A poluição dos rios e mares, a destruição das florestas ou o desmatamento em geral, o problema do lixo nas grandes cidades, e bairros, o avanço tecnológico versus preservação da natureza, entre outros problemas ambientais são colocados ao leitor, de maneira a conscientizá-lo da necessidade de ver o que se passa ao seu redor e de agir de maneira a não contribuir para o aprofundamento dos problemas ali denunciados (ou a tentar minimizá-los).

O “Almanaque Ecológico do Lucas” visa contribuir ainda mais com a disseminação de valores fundamentais para construção de um mundo mais sustentável entre o público infantil de forma lúdica e descontraída.

O livro pode ser comprado pelo site da editora PoD – Print On Demand ou seja, você encomenda seu livro e só depois disso ele é impresso. Com isso, nada de estoques parados nem de desperdício de papel. Dessa forma, a impressão sob demanda usa os recursos naturais de forma racional e inteligente, contribuindo para garantir a médio e longo prazo um planeta melhor.

Acesse o link abaixo: 

http://www.podeditora.com.br/livros/infantis/

Matéria publicada no Blog do Planeta da Revista Época sobre o "Almanaque Ecológico do Lucas"


Segue o link abaixo:

http://colunas.revistaepoca.globo.com/planeta/2013/01/15/livro-usa-cartuns-para-conscientizar-criancas-sobre-meio-ambiente/


Esperamos que tenham gostado da iniciativa do Leonardo Valença.

Até a próxima leitores!

Aproveite que esta por aqui e curta nossa página no Facebook: https://www.facebook.com/BlogECOando?ref=hl


domingo, 21 de abril de 2013

Conhecendo a nossa cultura indígena de perto


Para comemorar o dia do Índio (19/04) resolvi entrevistar uma índia da etnia UMUTINA. Minha entrevistada se chama Tainara Toriká e é estudante de Biblioteconomia e minha colega de quarto no alojamento estudantil da UFSCar. Conversamos por mais ou menos 40 minutos na cozinha do nosso “aloja” e confirmei – mais uma vez - como sabemos pouco da nossa cultura tradicional e dos povos que formaram a população brasileira.

Tainara vive (nas férias) na Terra Indígena Umutina localizada no estado do Mato Grosso, a 280 km de Cuiabá, entre os rios Paraguai e Bugre. Em sua aldeia vivem 600 pessoas, numa área de 40000 ha já demarcada. A aldeia esta a 12km da cidade de Barra do Bugres. Outras aldeias próximas são a Aldeia Bakalana que significa Garça Branca, Aldeia Massepô e a Aldeia Cachoeirinha, sendo a Aldeia Umutina a aldeia central.

Tradicionalmente o povo Umutina se chamava BALATIPONÉ mas foram apelidados pelo povo Pareci de “Imuti” que significa não-índio, branco, por serem índios de pele mais clara do que normalmente se via. De “Imuti” o nome se tornou Umutina.

Os Umutina eram tradicionalmente um povo arredio, guerreiro. Foi apenas a partir da década de 1910, com a interferência do Marechal Rondon que se aproximaram do homem branco. Mais tarde, sob a influência do Governo, índios de outras oito etnias foram morar na terra Umutina e foram todos obrigados a esquecer sua cultura, proibidos de falar sua língua e passaram por um aculturamento.




Quanto às lideranças da comunidade há o cacique que trata de problemas internos da aldeia e o chefe de posto, funcionário da FUNAI – Fundação Nacional do Índio, que trabalha na captação de recursos junto à esta instituição, governos, etc. E é a mesma FUNAI que os ampara quanto à condição sanitária, envio de tratores, etc.

Na aldeia há um posto de saúde e a cada 15 dias eles recebem a visita de um médico. Há também uma escola que atende do Ensino Fundamental ao Médio cujos professores são indígenas. Quanto às casas, algumas são da época da chegada do Marechal Rondon, outras de pau-a-pique e alvenaria.

Em relação à língua, hoje apenas os mais velhos da aldeia ainda falam. Alguns mais jovens a aprenderam e trabalham de maneira a mantê-la viva, sendo trabalhada na escola assim como os demais aspectos da cultura. Quanto à religião a maioria é católica, havendo uma minoria evangélica.

Um aspecto que julguei negativo se refere ao fato de que se uma indígena se casar com um homem branco, ele não pode se mudar para a aldeia. É ela quem tem que sair de lá e ir com ele para a cidade. Por outro lado se um indígena se casar com uma mulher branca esta pode vir morar com ele nas terras Umutina. O argumento explicado por Taianara é o de que o homem de fora poderia ambicionar as terras da aldeia já a mulher estrangeira se manteria submissa ao marido. Situação que reafirma o aspecto patriarcal da (se não todas) maioria das etnias.

A aldeia planta milho, banana, arroz, mandioca e outros em uma roça comunitária. Há também roças particulares. Parte da produção é vendida na cidade, gerando renda para a aldeia. Há também o grupo de mulheres que fazem artesanato e colaboram na renda de suas famílias.

Nas datas comemorativas usa-se os trajes tradicionais do povo Umutina, como no Dia do Índio, para homenagear algum ancião que já se foi ou épocas de colheita, em agradecimento ao Deus Haipukú. Como comidas típicas há o biju, a base de mandioca, peixe assado, carne de anta e a Xixa que é uma bebida e pode ser feita de arroz, açaí, bacava (uma fruta), milho e mandioca.

Na maior parte da área da aldeia predomina a vegetação preservada. Na região, atualmente, não há problemas com fazendeiros, mas sim com caçadores e pescadores que poluem e arriscam o equilíbrio do ecossistema pescando na piracema.

Como podemos ver, existe muito mais sobre os povos indígenas além do pouco que passa na tv. Os Umutina são um povo receptivo e trabalham para manter viva sua cultura, contudo há um funcionário da FUNAI assegurando sua permanência naquela terra (ainda que UM funcionário seja um número MUITO pequeno pelo tamanho da área). Digo isso, pois infelizmente há muitas outras aldeias que não recebem tanta atenção do nosso governo e com isso problemas como o álcool e a marginalidade aproveitam essa lacuna fazendo mais vítimas.

Essas linhas nunca vão exprimir minha admiração e respeito a todas as culturas indígenas brasileiras (e de outros países)! Gostaria apenas que a informação chegasse ao maior número possível de pessoas. Gostaria que valorizássemos mais quem de fato foi a base da nossa cultura e os primeiros donos dessa terra que nos abriga. Gostaria que o respeito e a humildade fossem os norteadores do governo e população na relação entre índios e não-índios.



"Quando nós mostramos o nosso respeito por outros seres vivos, eles respondem com respeito por nós."
(Arapaho)

Até a próxima leitores!

Aproveite que esta por aqui e curta nossa página no Facebook: https://www.facebook.com/BlogECOando?ref=hl




quinta-feira, 11 de abril de 2013

Telhado Verde e Planejamento Urbano

O telhado verde não é uma técnica recente, apesar de ter tido uma maior utilização nos últimos anos devido a temática ambiental e seus problemas estarem altamente em pauta. A sua prática data da época da Babilônia e com certeza você já ouviu falar nos famosos Jardins Suspensos da Babilônia. Após isso, o telhado verde foi amplamente usado, principalmente na Europa. Nos anos 50 e 70 a Alemanha foi pioneira nas pesquisas de melhoramento e inovações em telhado verde e nos anos 80 houve uma aumento das construções que utilizavam essa técnica. Atualmente, esse sistema construtivo vem passando por um crescimento no seu uso, entretanto, no Brasil ainda é pouco utilizada.

O telhado verde, ecotelhado, jardim suspenso ou cobertura verde é um sistema construtivo que consiste em uma cobertura vegetal de grama, outras plantas ou ainda hortas para a produção de alimentos colocadas em lajes ou telhados de casas e edifícios. A sua principal função é diminuir as ilhas de calor presentes nos centros urbanos. Os benefícios do telhado verde são inúmeros. Abaixo estão listados alguns deles.

  1. Aumento da biodiversidade;
  2. Redução da velocidade de escoamento da água da chuva na fonte (telhado);
  3. Aumento da retenção da água da chuva na fonte (drenagem urbana);​
  4. Limpeza da água pluvial, contribuindo para redução da poluição;
  5. Redução da poluição do ar pelo sequestro de carbono;
  6. Esses telhados ajudam na diminuição da temperatura do micro e macro ambiente externo;
  7. Criação de novas áreas verdes, principalmente em regiões de alta urbanização; 
  8. Produção de alimentos;
  9. Ampliação do conforto acústico no edifício que recebe o telhado verde;
  10. Melhorias nas condições térmicas internas do edifício;
  11. Aumento da umidade relativa do ar nas áreas próximas ao telhado verde;
  12. Melhora o aspecto visual, através do paisagismo, da edificação.




Como podemos perceber as vantagens do telhado verde para as cidades e para o planejamento urbano é considerável, principalmente na questão da poluição atmosférica e drenagem urbana, que é um dos maiores problemas das cidades do século XXI. Além disso, proporciona bem-estar para a população e contribui para o paisagismo da cidade.


Existem diversos tipos de telhados verdes, cada tipo corresponde a um tipo de laje ou telhado específico. Recomenda-se que procure uma empresa especializada no ramo e consultoria para fazer a instalação desse sistema nas casas e edifícios. Caso o sistema não seja aplicado de forma correta, pode gerar infiltração de água e umidade dentro do edifício. De forma geral, o telhado verde é composto pelas seguintes camadas:


Para que a construção de telhados verdes ganhe força, principalmente em nosso país, é preciso que haja incentivo público, uma vez que, apesar dos benefícios recorrentes a esse sistema construtivo a sua implantação ainda é custosa. Vale lembrar que apesar do custo alto para a sua implantação a relação final de custo-benefício do telhado verde é decisiva na hora de decidir se é vantajoso ou não colocá-lo em seu edifício.

"(...) a aplicação de telhados verdes como forma de minimizar os impactos ambientais, de início seja um acréscimo no custo da obra, a economia de energia gerada pós construção, a retenção e o aproveitamento das águas de chuva prevenindo enchentes, os benefícios psicológicos e sociais entre outros, justificam o investimento inicial."

(Telhado verde: sistema construtivo de maior eficiência e 
menor impacto ambiental / Neusiane da Costa Silva. – 2011)


Segue abaixo um vídeo do programa Cidades e Soluções que apresenta uma iniciativa e um exemplo de construção de telhados verdes no Brasil.



Até a próxima leitores!

Aproveite que esta por aqui e curta nossa página no Facebook: https://www.facebook.com/BlogECOando?ref=hl




segunda-feira, 18 de março de 2013

Quando a imagem diz mais que as palavras... (17)